Caso Bruno: Advogado acusa Macarrão de matar Eliza por ser homossexual
Bruno está preso em Minas Gerais | Foto: Cristiano Trad / O Tempo
Rio - Uma nova versão sobre a morte de Eliza Samudio, 17 meses após o desaparecimento da modelo, surge na voz do novo advogado do goleiro Bruno, ex-amante dela e acusado de participar do crime. Segundo Rui Pimenta, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, melhor amigo do atleta, pode ter matado Eliza por nutrir por Bruno sentimento homossexual.
Para ele, a tatuagem com o nome de Bruno feita nas costas de Macarrão é uma das provas de amor do amigo pelo ex-jogador do Flamengo.
“Bruno e Maka. A amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir, amor verdadeiro”, diz a tatuagem. Pimenta teria dito que Macarrão pode ter tido vontade de agradar o goleiro ao vê-lo em uma situação difícil com Eliza Samudio.
Ela cobrava pensão do jogador com quem teve um filho. Pimenta afirmou ainda que Bruno nunca quis que Eliza fosse morta e não ordenou o crime. O advogado espera que Macarrão confesse o amor por Bruno para livrá-lo da prisão.
Pimenta informou também que espera que o Bruno saia da prisão, em Contagem (MG), em até 45 dias para responder o processo em liberdade. O advogado de Macarrão não foi encontrado para comentar.
Tatuagem cita Bruno | Foto: Agência O Dia
Chamado de ‘bicha’ por outros presos
Na época do crime, Macarrão negou ser homossexual e disse que a tatuagem se refere à amizade que tem por Bruno. Ele chegou a denunciar à administração da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), e à Justiça, que os presos o chamam de ‘bicha’.
A declaração foi dada à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Minas, que apurou ainda se ele estaria sendo ameaçado de morte.
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