Hacker ataca aplicativo que funciona como “radar gay”

Criminoso conseguiu encontrar um meio de invadir perfis e criou site para expor dados
Do R7
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Joel Simkhal, Grindr, fundadorUm ataque hacker partido da Austrália pode ter comprometido a privacidade de usuários do aplicativo Grindr, que funciona a partir da localização do usuário (via GPS) e serve como um “radar gay” para paquera entre homens, mostrando as pessoas que estão mais próximas.

Segundo o site The Sidney Morning Herald, o criminoso conseguiu encontrar um meio de invadir perfis, se passar pelo dono legítimo e enviar fotos em seu nome, além de ter acesso a informações do perfil, como mensagens trocadas de maneira privada durante bate-papo entre usuários e perfis marcados como favoritos.

O Grindr tem atualmente um milhão de usuários em todo o mundo, 100 mil deles na Austrália, e funciona via internet em celulares com os sistemas operacionais Android, iOS (iPhone) e BlackBerry.

Não há relatos de que usuários do aplicativo Blendr, versão do Grindr para heterossexuais, tenham sido atingidos, mas especialistas em segurança dizem que o Blendr tem as mesmas vulnerabilidades do Grindr e por isso também está em risco.

Joel Simkhai, criador do Grindr, admitiu em entrevista que ambos os aplicativos estavam vulneráveis e que uma atualização de segurança seria colocada à disposição o quanto antes para corrigir o problema.

O hacker criou um site – que já foi retirado do ar – em que era possível pesquisar usuários do Grindr independentemente de sua localização. Muitas dessas pessoas poderiam ser encontradas facilmente na internet a partir de sua página no Twitter quando esta estava indicada no perfil do Grindr.

Simkhai disse que a empresa está alerta para garantir a segurança do serviço.

- Estamos monitorando [o aplicativo] contra ataques hacker e colocamos especialistas em tecnologia da informação em nossa equipe. Nas próximas semanas, vamos lançar uma atualização de segurança importante para a nossa plataforma.

Ele disse garantir que não é possível que os servidores da empresa sejam acessados por criminosos e que alguém consiga visualizar o histórico de bate –papo dos usuários.

 http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/hacker-ataca-aplicativo-que-funciona-como-radar-gay-20120120.html

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