Uma proposta de mudança na lei anti-bullyng do Estado norte-americano do Tennessee faria com que fosse permitido a estudantes criticar a homossexualidade diante de outros estudantes gays, caso isto faça parte de sua doutrina religiosa.
A homofobia que ganhou destaque recentemente a mídia local depois que o adolescente Jacob Rogers se suicidou por não suportar mais as ofensas pelas quais era submetido na escola em razão de sua sexualidade.
De acordo com o Opera Mundi o projeto, que é incentivado pela associação ultraconservadora Fact (Conselho de Ação pela Família do Tennessee, em português), ainda não começou a tramitar no congresso estadual devido ao período de recesso.
O ex-senador republicano David Fowler, presidente da associação Fact, afirmou que a lei deveria servir apenas para combater o bullying, e não “criar classes especiais de pessoas mais importantes do que outras”.
A associação ultraconservadora publicou uma nota em seu site na qual defende o projeto “para proteger a liberdade religiosa e o direito de expressão para estudantes que queiram expressar suas visões sobre a homossexualidade”.
Grupos contrários ao projeto, como o Projeto de Igualdade para o Tennessee, afirmam que a mudança proposta iria permitir que alguns estudantes pudessem esconder seus preconceitos irracionais em uma crença religiosa extrema. O advogado Chris Sanders falou à rede de TV local WSMV onde afirmou que “Esse tipo de legislação pode mandar a mensagem de que é permitido odiar e ainda dará uma razão religiosa para isso”.
Gospel
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